terça-feira, 23 de setembro de 2014

Etapa Final do Curso de Introdução a Educação Digital 2014

Encerra neste dia 23/09/2014 o Curso de Introdução a Educação Digital (60h)  no NTE de Caicó/Rn.
O curso teve como formadora a Profª Sônia Maria Pereira e participaram do mesmo professores, gestores e funcionários das Escolas Estaduais: Centro Educacional José Augusto, Escola Senador Dinarte Mariz, Escola Isolada José Teixeira de Carvalho,  Escola Estadual Joaquim Guedes e 10ª DIREC.
Tal curso objetivava:
  • Contribuir para a inclusão digital dos profissionais da educação;
  • Familiarizar a escola, preparar e motivar para a utilização dos recursos das TICS.
  • Refletir sobre o impacto das TICs nos diversos aspectos da vida, da sociedadade e de sua prática pedagógica.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Sustentabilidade: Tecnologias Sustentáveis


O impacto dos humanos sobre o meio ambiente está se tornando cada vez mais complexos, "... a noção de desenvolvimento sustentável leva à necessária redefinição das relações sociedade humana/natureza e a uma mudança substancial do processo civilizatório" (Pedro Jacobi)

Redes Sociais na Escola

É imprescindível ao contexto escolar:
  1. O reconhecimento do papel da escola e dos professores na formação de sujeitos capazes de se posicionar de modo crítico e criativo frente às profundas transformações que esta nova era de tecnificação traz consigo.
  2. Aprofundar-se na busca da compreensão do potencial e do papel das novas mídias sociais para construção de uma sociedade mais solidária e justa.
  3. Discutir caminhos e alternativas para uma apropriação crítica e significativa das novas mídias sociais pela escola.

Curso de Introdução a Educação Digital- PROINFO- NTE Caicó 2014

O Curso de Introdução a Educação Digital tem por objetivo:
  • Contribuir para a inclusão digital dos profissionais da educação;
  • Familiarizar a escola, preparar e motivar para a utilização dos recursos das TICS.
  • Refletir sobre o impacto das TICs nos diversos aspectos da vida, da sociedadade e de sua prática pedagógica.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Vídeo Reciclando: Confecção de papel reciclado e sabão


Olá Geente!
Navegando no portal do professor encontrei o Vídeo Reciclando: Confecção de papel reciclado e sabão - Aula 1, 2 e 3 disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=37824 é excelente (pode conferir!) para trabalhar com alunos do ensino médio de forma interdisciplinar provocando a sua sensibilidade em relação as questões ambientes, sobretudo, nos últimos anos com o aumento exacerbado de lixo na natureza. Necessitamos trabalhar essas questões com nossos alunos para que tenhamos uma melhor qualidade de vida nos próximos anos e para as futuras gerações. É de responsabilidade de todos! Dependendo dos temas que os alunos escolherem para trabalhar nos projetos de aprendizagem poderá ser utilizado para provocar aprendizagens significativas. Sônia

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Finalizaçãoa do curso de 40h

Encerrou nesta quinta feira dia 16/08/2012 o curso de introdução a educação digital para educadores, coordenadores pedagógicos, gestores, supervisores, secretários e asgs das escolas: Escola Estadual Antônio Aladim, Escola Estadual Pe. Edmund Kagerer, Escola Centro Educacional José Augusto e Escola Estadual Santo Estevão Diácono.
O curso teve como objetivo disseminar a cultura digital para estes educadores.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Nova Cultura da Aprendizagem

Olá Pessoal

Na nova cultura da Aprendizagem penso que tudo está em permanente transformação e interação. Nesse sentido, devemos estar prontos a aprender. Para nós educadores, isso se reflete na necessidade de formação rigorosa e permanente. Freire dizia, numa frase famosa, que "o mundo não é, o mundo está sendo". Que mundo é esse? Da miséria, fome, violência, falta de: respeito, limites, ética, entre outros.  
Entretanto, esse mesmo mundo aponta para a necessidade e o desafio de convertermos informação em conhecimento, né?
Dessa forma, enquanto educadora necessito trabalhar com meus alunos para que eles saibam dar sentido as diversas informações veiculada pela mídia, no sentido de adquirirem a capacidade de assimilação crítica dessas informações. Assim sendo novas competências são imprescindíveis aos alunos:: aquisição de informação; interpretação, análise, compreensão e comunicação da informação. Essa outra maneira de conceber o ensino propõe outras práticas educativas, que estejam baseadas na incerteza (Morin), curiosidade, no bom senso, saber escutar, na liberdade a autoridade, na disponibilidade para o diálogo e sobretudo confiar que a mudança é possível . Para não concluir, convoco o célebre educador; Paulo Freire: “Nunca fui ingênuo apreciador da tecnologia: não a divinizo, de um lado, nem a diabolizo, de outro. Por isso mesmo sempre estive em paz para lidar com ela. Não tenho dúvida nenhuma do enorme potencial de estímulos e desafios à curiosidade que a tecnologia põe a serviço das crianças e adolescentes das classes sociais chamadas desfavorecidas”. @br@ços, Sônia

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Paulo Freire e Seymour Papert


O Futuro da escola e o impacto das Tecnologias de Informação de Comunicação no contexto escolar. Um diálogo extraordinário entre dois ícones da pedagogia contemporânea, é sobretudo, uma relíquia significativa a Educadores dos diversos níveis de ensino.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Minicurso Ensinando e Aprendendo com as TICs

Minicurso Ensinando e Aprendendo com as TICs para alunos supervisores da Pós-Graduação da Faculdades Integradas de Patos realizado em  07 de julho de 2012.

Palestra para Educadores da Rede Municipal de Caicó

A Palestra para Educadores da Rede Municpal de Caicó intitulada de Mídias e Educação: qual o papel da escola no contexto atual? Teve como objetivo:



Curso de Introdução a Educação Digital 40h PROINFO

Curso de Introdução a Educação Digital 40h PROINFO com objetivo de promover a inclusão Digital dos professores e gestores escolares para dinamizar e qualificar os processos de ensino aprendizagem com vistas a melhoria da qualidade da educação básica.

Algumas ações desenvolvidas:
Projetos:
Resgatando os valores
Tecnologias no Ensino Especial
Educação Ambiental
Alfabetização
Blogs dos alunos:
Educação sem Limites: educacaosemlimites51.blogspot.com

Projeto aluno Pedagogo

Projeto aluno Pedagogo em Tecnolgias da Informação de Comunicação para alunos de Graduação das Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade Estadual Vale do Acaraú realizado em maio/junho e julho de 2012.

Minicurso Inclusão Digital para Educadores da Rede Municpal de São João do Sabugi

Minicurso Inclusão Digital para Educadores da Rede Municpal de São João do Sabugi durante a semana pedagógica desse município realizado em fevereiro de 2012.

Formação SUESP

Inclusão Digital para Educadores da Rede Estadual e Municpal de Jardim do Seridó com carga horária de 40h durante o período de a dezembro de 2012.

Oficina de Àudio e Vídeo para Educadores

Oficina de Áudio de Vídeo para Educadores da Rede Estadual em dezembro de 2011.




Tecnologias Educacionais para o Ensino Normal

Curso de Tecnologias Educacionais para o Ensino Normal no mês de setembro e outubro de 2011 em parceria com a Universidade Estadula Vale do Acarau na Disciplina Estágio Supervisionado IV com duração de 40h.




Avaliação do cursistas sobre o curso:  
"Muito bom, as aulas deixam de ser a mesma coisa, Estimula a imaginação das crianças, a criatividade, a recriação de histórias a parti de áudio ou vídeo, as  atividades contribuem para que conheçam um pouco das potencialidades do uso das TICs em atividades de ensino e aprendizagem, tornando as aulas e conteúdos mais dinâmicos permitem a interdisciplinaridade".  (cursistas)



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Redes Sociais a favor da aprendizagem

Saiba como o Facebook, o Orkut ou o Twitter podem ser aliados do processo de aprendizagem




Formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:
1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.

Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.

Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.

2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos
As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.

Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.

3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.

5. Organize um chat para tirar dúvidas
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.

A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.

Cuidados a serem tomados nas redes:


- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.

A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.

Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Oficina de Áudio e Vídeo

Objetivos:
Conhecer e analisar sugstões de áudio e vídeo.
Editar e criar estórias.
Participantes:




Avaliação dos cursistas sobre a oficina: "O uso de áudio e vídeo é muito interessante ao processo ensino aprendizagem. O áudio estimula a imaginação, criação e proporciona a interpretação dos fatos. amplia a pratica educativa através dos recursos midáticos, é muito significativo para as atividades cotidianas da escola, como a produção de texto (escrita e reescrita), recontar estórias, na apresentação de seminários, podendo ser utilizada nas diversas áreas do conhecimento: lingua portuguesa, cultura, hsitória, geografia, entre outros". (Alunos da oficina)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Alguma razões para utilizar o Youtube em sala de aula

UTILIZAÇÃO DO YOUTUBE EM SALA DE AULA

Disponível em: revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/8-razoes-usar-youtube-sala-aula-647214.shtml

1- Oferecer conteúdos que sirvam como recursos didáticos para as discussões em aula
Incentive os estudantes a participar das aulas compartilhando com eles vídeos que serão relevantes para o contexto escolar. Desde que bem selecionados, os conteúdos audiovisuais podem mostrar diferentes pontos de vista sobre um determinado assunto, fomentando os debates e discussões em sala.

2- Armazenar todos os vídeos que você precisa em um só lugar
Se você ainda não é um usuário do Youtube, basta criar uma conta na rede (gratuitamente) para ter acesso às listas de reprodução (playlists). Elas permitem que você organize seus vídeos favoritos em sequência. Um usuário não precisa selecionar apenas vídeos publicados por ele, ou seja, a playlist de um professor pode conter vídeos publicados por outros membros do Youtube. Outra vantagem de organizar os vídeos em listas é que quando um vídeo termina, o próximo começa sem que sejam oferecidos outros vídeos relacionados, mas que não interessam ao seu propósito didático naquele momento. Ao selecionar o material que será visto pelos alunos, você pode garantir que o conteúdo hospedado em seu canal seja confiável, pois ele passou pela sua curadoria.

3- Montar um acervo virtual de seus trabalhos em vídeo
Com uma câmera fotográfica, um celular ou uma câmera de vídeo simples, você pode capturar e salvar projetos e discussões feitas em sala de aula com seus alunos. Com esses registros da prática pedagógica você terá em mãos (e na rede) um material rico, que pode servir como base para uma análise crítica de seu trabalho e dos trabalhos apresentados por seus alunos. Os registros ainda viram material de referência para toda a comunidade escolar, pois qualquer vídeo armazenado no Youtube pode ser facilmente compartilhado entre os alunos e professores da escola e fora dela.

4- Permitir que estudantes explorem assuntos de interesse com maior profundidade
Ao criar listas de reprodução específicas para os principais assuntos abordados em sala, você cumpre o papel do mediador e oferece aos alunos a oportunidade de aprofundar os conhecimentos a respeito dos temas trabalhados nas aulas. Ao organizar playlists com vídeos confiáveis e relevantes, você permite que os estudantes tenham contato com os conteúdos que interessam a eles, sem que eles percam muito tempo na busca e na seleção de informações.

5- Ajudar estudantes com dificuldades
Você pode criar uma lista de reprodução com vídeos de exercícios para que os alunos resolvam no contraturno escolar. Esse material serve como complemento para os conteúdos vistos em sala e os estudantes podem aproveitá-lo para fazer uma revisão em casa dos assuntos vistos na escola.

6 - Elaborar uma apresentação de slides narrada para ser usada em sala
Você pode usar o canal de vídeo para contar uma história aos alunos e oferecer a eles um material de apoio que possa ser consultado posteriormente. Produza uma apresentação de slides narrada, com imagens que ilustrem o tema abordado e passe o vídeo em sala de aula.

7 - Incentivar os alunos a produzir e compartilhar conteúdo
Lembre-se: seus alunos já nasceram em meio à tecnologia. Por isso, aproveite o que eles já sabem e proponha que usem câmeras digitais ou smartphones para filmar as experiências feitas no laboratório de Ciências, para que desenvolvam projetos - como a gravação de um "telejornal" nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo - ou nas apresentações de seminários. O conteúdo produzido pelos estudantes também pode ser disponibilizado na rede - desde que os pais sejam comunicados previamente para autorizar a exibição de imagem dos filhos na rede. Tal ação pode incentivar os estudantes a participar de forma mais ativa das aulas.

8 - Permitir que os alunos deixem suas dúvidas registradas
Você pode combinar com seus alunos para que eles exponham as dúvidas no espaço de comentários do canal, logo abaixo dos vídeos. Assim, é possível criar ou postar novos vídeos sobre os assuntos sobre os quais os estudantes ainda têm dúvidas.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

II Encontro Presencial de Formação UCA - 2º Dia











Socialização do Planejamento das Ações de Formação nas Escolas.
Formadores dos NTEs e NTMs e Coordenadores do Projeto UCA nas Escolas.

Apresentação da Proposta do UCA no Estado do RN - PROINFO/RN.
Coordenação do PROINFo/RN (Zelda Simplicio) e Coordenação Pedagógica do Projeto UCA da SEEC/RN (Maria José de Medeiros)

Apresentação do Módulo de Formação de Gestores.
Profª Cristina da UFRN

quinta-feira, 28 de abril de 2011

II Encontro Presencial de Formação UCA - 1º Dia











Relatos de Experiências
Planejamento das Ações de Formação nas Escolas.
Formadores dos NTEs e NTMs e Coordenadores do Projeto UCA nas Escolas.

Feliz Páscoa a todos/as no modo reflexivo-filosófico de ser nas palavras de Frei Betto.

Frei Betto *


Feliz Páscoa aos que desdobram a subjetividade, rompendo a casca do ego para deixar renascer a mulher ou o homem novo, e a quem se nutre de TV sem enxergar as maravilhas encerradas no próprio peito.
Feliz Páscoa aos artífices da paz que, entre conflitos, exalam suavidade, não achibatam com a língua a fama alheia, nem naufragam nas próprias feridas. E aos emotivos que deixam escapar das mãos as rédeas da paciência e nunca abandonam as esporas da ansiedade.
Feliz Páscoa aos que tecem com o olhar o perfil da alma e, no silêncio dos toques, curam a pele de toda aspereza. E aos amantes tragados pelo ritmo incessante de trabalho, carentes de carícias, que postergam para o futuro o presente que nunca se dão.
Feliz Páscoa a quem acredita ser o ovo portador de vida, sem que a fé exija que o quebre, e aos incrédulos e a todos que jamais dobraram os joelhos diante do mistério divino.
Feliz Páscoa aos que identificam as trilhas aventurosas da vida mapeadas na geografia de suas rugas e não se envergonham da topografia disforme de seus corpos. E a todos aqueles que, robotizados pela moda, se revestem de estátuas gregas carcomidas pela anorexia, sem se dar conta de que a mente mente.
Feliz Páscoa aos que ousam ser gentis e doces, sem pudor de abraçar o menino que carregam dentro de si. E aos afoitos, competitivos, turbinados e sarados, enamorados da própria vaidade, incapazes de suportar uma fila de espera.
Feliz Páscoa aos que sabem amarrar o seu burrico à sombra da sabedoria e jamais negociam a felicidade em troca de uma arroba de milho que, vista à distância, parece pepita de ouro. E aos idólatras do dinheiro, fiéis devotos dos oráculos do mercado, reféns de pobres desejos que, saciados de supérfluos, nunca alcançam o essencial.
Feliz Páscoa a quem abre caminhos com os próprios passos e cultiva em seus jardins a rosa dos ventos. E aos que colhem borboletas ao alvorecer e sabem que a beleza é filha do silêncio.
Feliz Páscoa aos que garimpam utopias nos campos da miséria e trazem seus corações prenhes de indignação, sem jamais olvidar o próximo como seu semelhante. E aos que, montados na indiferença, atropelam delicadezas, até que a dor lhes abra a porta do amor.
Feliz Páscoa aos que nunca fecham a janela ao horizonte, regam suas raízes e não temem pisar descalços a terra em que nasceram. E aos que se embriagam de chuvas, ofertam luas à namorada e fazem da poesia a sua lógica.
Feliz Páscoa aos colecionadores de araucárias, que enfeitam de sonhos suas florestas e, na primavera, colhem frutos de plenitude. E aos que brincam de amarelinha ao entardecer e desconfiam dos adultos exilados da alegria.
Feliz Páscoa aos que se repartem nas esquinas, distribuem aos passantes moedas de sol e, nada tendo, nada temem. E aos que, ao desjejum, abrem sua caixa de mágoas e recontam uma a uma, gravando nos cadernos do afeto dívidas e juros.
Feliz Páscoa aos que caminham sobre tatames e, por terem muita pressa de chegar, jamais correm. E aos navegadores solitários, pilotos cegos e peregrinos mancos, que se arrastam pelas trilhas da desesperança.
Feliz Páscoa aos políticos obrigados a inventar, para os outros, o futuro que não se deram no passado, e estendem sorrisos para mendigar votos. E aos que não se deixam iludir pela insipidez da política e nem atiram seus votos na lixeira do desinteresse, alimentando ratos.
Feliz Páscoa aos trovadores de esperanças, aos fazendeiros do ar e aos banqueiros da generosidade, que sabem tirar água do próprio poço. E aos que mantêm em cada esquina oficinas de conserto do mundo, mas desconhecem as ferramentas que arrancam as dobradiças do egoísmo.
Feliz Páscoa a quem seqüestra o melhor de si, escondendo-o nas cavernas de suas mesquinhas ambições, sem coragem de pagar o resgate da humildade. E aos que nunca banem do espírito a presença de Deus e fazem da vida uma or/ação.
Feliz Páscoa às bailarinas fantasiadas de anjos que sobem, na ponta dos pés, a curva policrômica do arco-íris, e aos palhaços ovacionados que, no camarim, se miram tristes no espelho, vazios da euforia que provocam.
Feliz Páscoa aos que descobrem Deus escondido numa compota de figos em calda ou no vaga-lume que risca um ponto de luz na noite desestrelada. E aos que aprendem a morrer, todos os dias, para os apegos de desimportância e, livres e leves, alçam vôo rumo ao oceano da transcendência.
• Frei Betto é escritor, autor de “Treze contos diabólicos e um angélico” (Planeta), entre outros livros.

II Encontro Presencial de Formação do UCA





Escolas participantes:
EE General João Varela
EE Manoel Carneiro da Cunha
EM Profº Mª Rizomar de F. Barbosa
EE Antônio de Azevedo
EE Professora Josefa Sampaio
EM Professor Herly Parente
EE Maria Cristina
Unid. Escolar VII João de Oliveira Confessor
EM Professora Francisca Azevedo
EM Janduis I

Para Refletir:
[...] Acho que o uso de computadores no processo de ensino/parendizagem, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa [...]. Depende de quem usa a favor de quê e de quem e para quê.

Paulo Freire

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ARTIGO

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E FERRAMENTAS DA WEB 2.0: UMA DAS DIMENSÕES DO TRABALHO PEDAGÓGICO E DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM



Sônia Maria Pereira


Resumo



Busca-se neste artigo uma reflexão como é desenvolvida a integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e as ferramentas da Web 2.0 no trabalho pedagógico da Escola. Nesse sentido, faz-se necessário investigar e compreender como se dá a gestão da integração das TICs na prática pedagógica e em conseqüência ao processo ensino aprendizagem. Assim sendo, este trabalho tem um enfoque qualitativo, fundamentando-se nos teóricos: Almeida (2005), Brasil (1998 e 2006), Bulhões (2008), Costa e Magdalena( s/d), Escarião (1996), Fialho (2006), Freire (2002), kenski (2005 e 2008), Moran (2000 e 2005), Morin (2000), Oliveira (2006), Pacievitch (2009), Perrenoud (2003), Prado (2005), Santos e Andrioli (2005).


Palavras-Chave: Tecnologia da Informação e Comunicação. Web 2.0. Prática Pedagógica. Aprendizagem.



1 Introdução



O momento atual aponta para um acelerado crescimento, em que as Tecnologias da Informação e Comunicação as ferramentas da Web 2.0 estão presentes direta ou indiretamente nas diversas atividades do cotidiano. A escola faz parte desse contexto e deve contribuir com a formação de indivíduos para o exercício pleno da sua cidadania, participando dos processos de transformação e construção da realidade, assim sendo, deve estar aberta a incorporar novos hábitos, comportamentos, percepções, demandas e a integração das Tecnologias da Informação e Comunicação.

Dessa forma, o presente artigo pretende abordar como é desenvolvida a integração Tecnologias da Informação e Comunicação as ferramentas da Web 2.0 no trabalho pedagógico na escola no sentido de compreender como se dá a gestão da integração das Mídias na prática pedagógica e em consequência ao processo ensino aprendizagem.

Tentar investigar e compreender como se dá a gestão da integração das Tecnologias da Informação e Comunicação e as ferramentas da Web 2.0 na prática pedagógica e, em consequência, ao processo ensino aprendizagem na leva-nos a buscar elementos para este entendimento, não só no âmbito circuito à questão educacional, mas sobretudo numa perspectiva que contemple a realidade social.

Nesse sentido, através de uma análise que permita entender como ocorre à relação do sujeito com o objeto e como estes se estruturam, é que poderemos interpretar e nos aproximarmos da compreensão sobre a realidade da gestão da integração das Tecnologias da Informação e Comunicação na prática pedagógica e, em consequência, ao processo ensino aprendizagem.

Nos últimos anos, o sistema educacional brasileiro tem sofrido uma necessidade de profundas transformações, na expectativa de garantir escolas democráticas e de qualidade para todos; nossa análise, se não pode e nem deve limita-se unicamente à sua interpretação, mas, pode, sobretudo, contribuir para sua transformação.

Sabe-se que as relações de classe na sociedade brasileira são complexas, contraditórias e nunca se encontram em níveis equiparados e, da mesma forma, percebendo que a escola não é unicamente, mas também um espaço onde se reproduz a ideologia e os interesses da classe burguesa considera-se importante uma análise da qual procure propor certificar-se de como isso está se delineando no interior desta, especialmente, na sala de aula, uma vez que, os planos educacionais ao sofrerem não só as influências dos aspectos políticos, econômicos e sociais também agem diretamente no dia a dia da escola.



2 Tecnologia da Informação e Comunicação, Web 2. 0 e a Escola




As Tecnologias de informação e Comunicação e as ferramentas da Web 2.o na educação evidenciam desafios e problemas e possibilidades a escola e as práticas educativas. Para compreendê-las e superá-las é imprescindível reconhecer suas potencialidades e a realidade em que a escola encontra-se inserida, identificando as características do trabalho pedagógico na escola e na comunidade.



Quais transformações as Tecnologias da Informação e Comunicação trouxeram para a escola? O que se pode esperar para os próximos anos? Sabe-se que a educação formal vista como processo não pode ficar alheia e indiferente a essa realidade. Segundo Almeida (2005, p. 40)
A utilização de tecnologias na escola e na sala de aula impulsiona a abertura desses espaços ao mundo e ao contexto, permite articular a situação global e local, sem, contudo abandonar o universo de conhecimentos acumulados ao longo do desenvolvimento da humanidade. Tecnologias e conhecimentos se integram para produzir novos conhecimentos que permitam compreender as problemáticas atuais e desenvolver projetos, em busca de alternativas para a transformação do cotidiano e a construção da cidadania.
Isso evidencia novos e complexos desafios à escola, aos educadores e educandos, no sentido de aprender novos conceitos e aplicar novos conhecimentos e habilidades de maneira dinâmica, uma vez que a revolução do conhecimento acontece na inovação humana. Para tanto, deve-se ter a capacidade de aprender, desaprender e reaprender, a aprendizagem do Século XXI passa a ser um conjunto de competências e conhecimento necessários.
Qual é, ou qual será o perfil do novo profissional da educação? Conforme Moran (2005, p. 12):
O novo profissional da educação integrará melhor as tecnologias com a afetividade, o humanismo e a ética. Será um professor mais criativo, experimentador, orientador de processos de aprendizagem [...] Será um professor que desenvolve situações instigantes, desafios, solução de problemas e jogos, combinando a flexibilidade dos espaços e tempos individuais com os colaborativos grupais. Quanto mais avança a tecnologia, mais se torna importante termos educadores maduros intelectual e emocionalmente, pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar. Pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos.
Assim, quanto mais conhecimentos tiverem os educadores sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação e das ferramentas da web 2.0 mais possibilidade de aprendizagem se abre na escola. Freire (2002, p.20) com muita propriedade retrata, “É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico [...]”.
Uma mudança qualitativa no processo de ensino aprendizagem acontece quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias da informação e comunicação e as ferramentas da Web 2.0.
Nesse sentido, a utilização do correio eletrônico, lista de discussão e blogs é imprescindível ao contexto da sala de aula pois:
Essas ferramentas [...] juntam a facilidade de apropriação com a sua alta possibilidade de promover a interação entre as pessoas, favorecendo a formação de redes de colaboração e cooperação e construção coletiva de conhecimentos.
A proposta de trabalho, prevê a vivencia de ações pedagógicas com o uso destes recursos, a reflexão sobre elas e suas possibilidades para o planejamento de situações de aprendizagem em sala de aula. (COSTA e MAGDALENA, s/d, n/p)

De acordo com Brasil (1998, p.154):
É fundamental que o professor tenha conhecimento sobre as possibilidades do recurso tecnológico, para poder utilizá-lo como instrumento para aprendizagem. Caso contrário, não é possível saber como o recurso pode auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. No entanto, isso não significa que o professor deve se tornar um especialista, mas que é necessário conhecer as potencialidades da ferramenta e saber utilizá-las para aperfeiçoar a prática de sala de aula.
Sob esta ótica o correio eletrônico, a lista de discussão e os blogs proporcionam a abertura para o debate, reflexão crítica, abrindo caminho para a interação entre educador e educando, num diálogo constante de troca de informações, viabilizando um jeito diferente de ensinar e aprender , de forma que auxilia a prática pedagógica oportunizando a aprendizagem. Pode-se inferir que educar nesse contexto requer educadores com uma visão construtivista de aprendizagem onde considere o aluno como um ser autônomo, que constrói seu conhecimento baseado em experiências vividas, relacionadas à realidade que nunca se apresenta dividida em compartimentos estanques. É uma proposta de passar os currículos de maneira diferenciada, revelando a sua amplitude, a sua importância, a sua função na vida.é, sobretudo, uma prática educativa competente .
Partindo desse princípio, afirma Moran (2000, p.1):
O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades [...] Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação Interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática. Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas.
As últimas décadas do século XX, com a chegada da sociedade do conhecimento e/ou taylorismo camuflado , a exigência da superação da reprodução para a produção do conhecimento instiga a buscar novas fontes de investigação. A sociedade do conhecimento com a globalização impõe conexões, parcerias, trabalho em conjunto e inter-relações, com o intuito de ultrapassar a fragmentação e a divisão em todas as áreas do conhecimento. Nesse processo as ferramentas da Web 2.0 são imprescindíveis necessitando tornarem-se instrumentos a serviço do bem estar da humanidade.
Conforme, Magdalena e Costa (s/d, n/p)

É quase um consenso, também, que a escola atual precisa mudar, pois os avanços científicos e tecnológicos geram novas exigências, demandam competências e habilidades originais, bem como novos meios para entender a complexidade crescente da realidade. Nesse sentido, a escola não soube e ainda não sabe como proceder para desenvolver o aluno, que viverá no futuro.

Partindo desse princípio, como os educadores devem lidar com a tecnologia e a velocidade das mudanças? Educar nesse contexto é instigar o desejo de aprender, de ampliar as formas de perceber, de sentir, de compreender, de comunicar-se. É estar atento a tudo, relacionando tudo, integrando tudo. Conectar sempre o ensino com a pessoa do aluno, com a vida do aluno, com sua experiência. É ajudar a construir caminhos para que nos tornemos mais livres, para poder fazer as melhores escolhas em cada momento. A tecnologia potencializa e nos ajuda a realizar o que desejamos e a educação que queremos implantar. Evidentemente, educadores com uma visão de gestão democrática utilizará a tecnologia para incentivar a participação, a troca de informações, as decisões compartilhadas, de forma sensata, equilibrada, inovadora.
Quais os caminhos a seguir no uso das ferramentas da Web 2.0 na escola? Como integrar o correio eletrônico, a lista de discussão e os blogs para melhorar o processo de ensino aprendizagem? Como descobri novas maneiras de ensinar e aprender com essas ferramentas?


3 Considerações Finais

A integração das Tecnologias da Informação e Comunicação deve ser entendida de forma crítica, criativa e cidadã sempre com o compromisso com a valorização dos profissionais da educação e com a melhoria da qualidade da escola pública desse país.
Vivemos numa sociedade em constante mudança, que tem se organizado e reorganizado de acordo com a sociedade em rede e com a globalização da economia e da virtualidade, produzindo novas e mais sofisticadas formas de exclusão. Apenas adentrando criticamente nessa sociedade e buscando compreender seus instrumentos e dinâmicas de mobilização e expansão é que podemos nos apropriar e utilizar seus recursos e meios de interação para a emancipação humana.
Faz-se importante entender como se dá o uso dessas mídias no chão da escola e como tem sido feito esse trabalho nas diversas disciplinas, no projeto político pedagógico e na proposta curricular da escola, de forma a articular as diferentes áreas do conhecimento para problematizar e investigar a realidade local.
Essa maneira de proceder não está permeada pelas práticas educativas na escola em relação à integração das ferramentas da Web 2.0 no desenvolvimento de projetos. Conhecer as especificidades e as implicações do uso pedagógico dessas ferramentas disponível no contexto da escola oportuniza ao professor criar situações para que o aluno possa integrá-las, de forma significativa e adequada ao desenvolvimento do seu projeto.
Para isso faz-se importante planejar as ações, trabalhar em equipe, bom senso, olhar crítico, troca de experiências e muita maturidade daqueles que estão na escola. Dessa forma, novos desafios apresentam-se para a escola e para as práticas pedagógicas em relação ao conhecimento, isto é, uma prática competente que acompanhe os desafios da sociedade moderna. Mas, que desafios são esses?
Os grandes desafios da escola é como orientar o aluno, a saber, o que fazer com essa informação, de forma a internalizá-la na forma de conhecimento e, principalmente, como fazer para que ele saiba aplicar este conhecimento de forma independente e responsável. Compreender as diferentes formas de representação e comunicação propiciadas pelas tecnologias disponíveis na escola, bem como criar dinâmicas que permitam estabelecer o diálogo entre as formas de linguagem das TICs são desafios para a escola e educação atual.
Esses desafios colocam-nos frente às seguintes questões, no contexto atual, as TICs são importantes? Elas dão de conta de todas as questões que envolvem a escola e o processo ensino aprendizagem?
Embora as TICs sejam importantes, elas não são suficientes para dar de conta das questões que envolvem a escola e o ensino, certamente os maiores desafios são ensinar e aprender e caminhar para um ensino de qualidade que integre todas as dimensões do ser humano. Necessitamos de pessoas que façam essa integração do sensorial, intelectual, emocional, ético e tecnológico em si mesmas, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social, que expressem nas suas palavras e ações que estão sempre evoluindo, mudando, avançando.
Assim há a necessidade de mudanças, ou seja, a escola necessita voltar seu olhar para dentro de seus muros e repensar, reorganizar e reposicionar sua própria estrutura e seu currículo. Propostas inovadoras com a incorporação das tecnologias da informação e comunicação na educação, que se dinamizam quando os docentes apreendem e entendem o seu significado, seu alcance, suas potencialidades e limitações. Evidentemente, isso ocorre por meio de processos de formação continuada no contexto que implicam e mesclam-se com a reflexão sobre os paradigmas e temas emergentes da educação.
Neste cenário, discutir sobre novos currículos e práticas educacionais torna-se imprescindível, a escola, pois de nada adiantaria trocar a roupagem de velhas práticas. Assim, a inclusão das ferramentas da Web 2.0 é compreendida em conjunto com novas oportunidades para se repensar e redesenhar os currículos e traduzir novas práticas à luz da discussão de novas aprendizagens.
As ferramentas da Web 2.0o podem ser usadas de diferentes maneiras, podendo trazer soluções mais eficientes em projetos que abrange a participação ativa dos alunos, como em atividades de resolução de problemas, na produção conjunta de textos e no desenvolvimento de projetos. O primordial nessas tarefas é oportunizar aos alunos a utilização dos recursos da Web 2.0 para: chegar até as informações que são úteis nos seus projetos de estudo, desenvolver a criatividade, a co-autoria e senso crítico. A utilização dessas ferramentas na escola é importante na formação de pessoas com melhor qualificação para conviver e atuar na sociedade, conscientes de seus compromissos com as transformações de seu contexto, a valorização humana e a expressão da criatividade, isto é pessoas plenas, ricas, empreendedoras e que lutem por uma sociedade mais digna, humana, ética e, portanto, menos excludente.


Referências:

ALMEIDA, Maria Elizabeth Biancocini de. Prática e formação de professores na integração de mídias. prática pedagógica e formação de professores com projetos: articulação entre conhecimentos, tecnologias e mídias. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manoel. Integração das tecnologias na educação. Salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 2005, p. 39-45.
COSTA, Iris Elisabeth Tempel; MAGDALENA, Beatriz Corso. Web 2.0. Disponível em: . Acesso em: 10 de jan. de 2011.
________. O local e o global do professor e do aluno não são os mesmos. Disponível em: . Acesso em: 10 de jan. de 2011.
BRASIL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Introdução. Terceiro e quarto ciclo. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FIALHO, Francisco A. Pereira et al. Empreendedorismo na era do conhecimento: como estimular e desenvolver uma cultura empreendedora alicerçada nos princípios da gestão do conhecimento e da sustentabilidade. Visual Books, Florianópolis, 20006
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
MORAN, José Manuel. As múltiplas formas de aprender. Disponível em: . Acesso em: 08 de jan. 2011.
________. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Disponível em: . Acesso em: 08 de jan. de 2011.
MORIN, Edgar. Os setes saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarinna Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.
PERRENOUD, Philippe. 10 Novas competências para ensinar. Porto Alegre. Ed. Artmed. 2003.
PRADO, Maria Elizabette Brisola Brito. Pedagogia de Projetos: Fundamentos e Implicações. In___: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manoel (Org.). Integração das tecnologias na educação. Salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 2005, p. 13-17.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Web 2.0, Artigo e o Projeto UCA

Iniciando as leituras para construção do Artigo do Módulo Web 2.0 do Projeto UCA/UFRN.
De toda forma, segue um vídeo que retrata de forma significativa a Web 2.0:

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Feliz 2011!

Em 2011 desejo a todo(a)s muita Paz, saúde, tranquilidade e felicidades!
Com este vídeo:

Avaliação do curso Mídias

Nos dias 20 e 21 de dezembro de 2010 nós Tutores do Curso Mídias estivemos presentes no auditório da SEDIS/UFRN com a Coordenadora Célia Araújo para avaliação do Curso Mídias.

Formação do UCA na Escola Jardim do Seridó





No dia 25 de novembro estivemos presentes na Escola Estadual Antônio de Azevedo para a apresentação e abertura do UCA no dia 14 de dezembro de 2010 para a Formação do Módulo de Apropriação Tecnológica do Projeto UCA-UFRN-SEDIS. Sônia, Célia e Maisa.